A escola profissional com o ensino médio integrado foi divulgada por nossos gestores aqui na “terra do sol” como sendo uma quebra de paradigma (modelo, padrão) o que faz parecer que quebrar um paradigma é o mesmo que trocar de roupa. Será que poderíamos afirmar que a escola profissional Juarez Távora é uma escola de asa ou uma escola gaiola como disse Denise citando Rubem Alves? Ou, usando uma comparação de quebra de paradigma na astronomia, a escola profissional é um modelo geocêntrico ou heliocêntrico? Se existe algo que se aproxime de uma quebra de modelo é a postura desses alunos e pais que denunciam e reivindicam por uma educação pública de boa qualidade. Imagine se outros alunos e pais fizessem o mesmo? Imagine se os professores, inclusive dessa escola, fizessem o mesmo? Como diz um antigo provérbio chinês: “Se não mudamos de direção, voltamos para o mesmo lugar.”
“Somente duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. E não estou seguro quanto à primeira.” (Albert Einstein)
Educar é encorajar a nos perguntar sempre porque estamos batendo. Quem sabe, assim, o sol brilhe pra todos. Para ilustrar o que disse, vejam esses vídeos: o 1º foi feito a partir de um antigo texto hebraico - “Como nasce um paradigma.”
Beijos,
Martha Vecchia